Universidade
Veiga de Almeida
Curso:
Design de Interiores
Disciplina:
Laboratório de Criação
Professora:
Dani Spada
Aluno:
Heloisa Lúcia Madeira França
Matrícula:
20121102946
Personalidade:
Jessé
Gomes da Silva Filho, mais conhecido como Zeca Pagodinho, nasceu no dia
04/02/59 e desde cedo já trocava as aulas por uma boa roda de samba. Por Isso,
depois da 4ª série não quis mais saber de escola.
Nos
anos 70, Zeca trabalhou em diversos empregos, como Office-boy, feirante,
camelô, anotador de jogo de bicho, dentre outras. Mas nunca deixou de
freqüentar o bloco de carnaval onde aconteciam rodas de sambas semanais
chamado: Cacique de Ramos, lugar onde fez importantes amizades que o ajudaram
no meio do samba. Tais como: Almir Guineto, Arlindo Cruz e sobre todas, Beth
Carvalho que viria a se tornar sua madrinha e a primeira cantora a gravar uma
música composta por ele: “Camarão que dorme a Onda Leva”.
Em
1986, Zeca lançou seu primeiro LP solo pela gravadora RGE, chamado “Zeca Pagodinho”
com o sucesso “Judia de Mim”, dentre outros. Este álbum chegou a marca de 1
milhão de cópias vendidas em 1987. A partir daí sua carreira deslanchou. Gravou
sucessos em gravadoras conceituadas como Sony e Universal. E em 2002, ele
gravou a música-tema da copa de 2002 “Deixa a vida me Levar”. O álbum desta
música ganharia o Grammy Latino de melhor álbum de samba, uma de suas maiores
conquistas em sua carreira.
Zeca
até hoje não abandonou suas raízes. Esta sempre em Xerém onde mantém amizades
de infância e onde gosta de jogar sinuca e não dispensa tomar sua tradicional,
cerveja.
Mapa: Zeca
Pagodinho/Feijoada/Pagode.
Caminho Escolhido:
Ideia:
Zeca Pagodinho,
pagodeiro e partideiro não dispensa uma boa feijoada.
Objetivo:
Mostrar que atualmente
a feijoada pode sair da roda de samba, e com seu jeito carioca ser inserida em
qualquer ambiente.
Justificativa:
Mostrar que tanto Zeca
Pagodinho e a feijoada tiveram trajetórias enraizadas nas classes mais pobres.
E com o passar dos temos, ambas conseguiram seu lugar nas classes mais altas.
O meu prato escolhido
não poderia ser outro, somente me caberia a feijoada. Mas pensando em toda a
sua trajetória, e como ela foi criada (na época da escravidão os senhores dos
escravos,não comiam as partes menos nobres do porco, e aí com as sobras das
carnes desprezadas os escravos misturaram ao feijão, cozinhando tudo em um
mesmo recipiente, fazendo assim a primeira feijoada), e pensando na letra da
música do Zeca - Vacilão, onde a comida é totalmente modificada:
Vacilão
Letra: Zé Roberto
Cd: Água da Minha Sede/2000
Aquilo que era mulher
Pra não te acordar cedo
Saía da cama na ponta do pé
Só te chamava tarde sabia teu gosto
Na bandeja, café
Chocolate, biscoito, salada de fruta
Suco de mamão
No almoço era filé mignon
Com arroz à la grega, batata corada
Um vinho do bom
No jantar era a mesma fartura do almoço
E ainda tinha opção
É mas deu mole ela dispensou você
Chegou em casa outra vez doidão
Brigou com a preta sem razão
Quis comer arroz doce com quiabo
Botou sal na batida de limão
Deu lavagem ao macaco, banana pro porco, osso pro gato
Sardinha ao cachorro, cachaça pro pato
Entrou no chuveiro de terno e sapato
Não queria papo
Foi lá no porão, pegou "tres-oitão"
Deu tiro na mão do próprio irmão
Que quis te segurar
Eu consegui te desarmar
Foi pra rua de novo
Entrou no velório pulando a janela
Xingou o defunto, apagou a vela
Cantou a viúva mulher de favela
Deu um beijo nela
O bicho pegou a polícia chegou
Um couro levou em cana entrou
Ela não te quer mais
Bem feito!
Pra não te acordar cedo
Saía da cama na ponta do pé
Só te chamava tarde sabia teu gosto
Na bandeja, café
Chocolate, biscoito, salada de fruta
Suco de mamão
No almoço era filé mignon
Com arroz à la grega, batata corada
Um vinho do bom
No jantar era a mesma fartura do almoço
E ainda tinha opção
É mas deu mole ela dispensou você
Chegou em casa outra vez doidão
Brigou com a preta sem razão
Quis comer arroz doce com quiabo
Botou sal na batida de limão
Deu lavagem ao macaco, banana pro porco, osso pro gato
Sardinha ao cachorro, cachaça pro pato
Entrou no chuveiro de terno e sapato
Não queria papo
Foi lá no porão, pegou "tres-oitão"
Deu tiro na mão do próprio irmão
Que quis te segurar
Eu consegui te desarmar
Foi pra rua de novo
Entrou no velório pulando a janela
Xingou o defunto, apagou a vela
Cantou a viúva mulher de favela
Deu um beijo nela
O bicho pegou a polícia chegou
Um couro levou em cana entrou
Ela não te quer mais
Bem feito!
Resolvi
assim dar um ar mais sofisticado para representar esse momento nobre da
feijoada, trazendo não o feijão preto e sim o branco.
Cozinha criativa:
Transformar essa
iguaria em um espetacular bolinho frito com uma calda de laranja agridoce, e
mostrar o que os nobres perderam em ter medo de ousar.
Produto:
Nenhum comentário:
Postar um comentário